terça-feira, 30 de junho de 2009

Muletas recicláveis


Um aluno da Universidade de Sussex, Alex Williams, projectou uma muleta de baixo custo e reciclável. Quem já não precisar, deixa a muleta no EcoPonto. Muito simples.
As vantagens do baixo custo são óbvias para toda a gente em toda a parte, mas a motivação para este projecto nasceu de um problema no Serviço Nacional de Saúde britânico: os doentes levavam as muletas de alumínio emprestadas, mas nunca mais as devolviam.
E assim, enquanto não se mudam as pessoas, mudam-se os objectos. Continuarão a faltar muletas, mas ao menos não fica tão caro e, para mais, podem ser recicladas.

Mais informações sobre este e outros projectos académicos em exposição final de curso.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

6 milliards d'autres


Numa altura em que tanto se fala do "The earth seen from the sky" e do "Home", vale a pena ouvir (sim, ouvir) o que as pessoas dos vários cantos do mundo têm a dizer em relação às suas emoções, expectativas, medos...
O projecto 6 milliards d'autres é da autoria de Yann Arthus-Bertrand e vale a pena espreitar. Podemos clicar sobre uma das várias caras que aparecem na página de entrada ou podemos fazer uma busca por tema e/ou país. A navegação é simples e intuitiva.
O problema é conseguir parar.

domingo, 28 de junho de 2009

Blogs

Nova entrada na coluna da direita. Explorem!

Acesso Livre

“Acesso Livre" significa a disponibilização livre na Internet de literatura de carácter académico ou científico (em particular os artigos de revistas científicas com revisão pelos pares), permitindo a qualquer utilizador ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos.

Nos últimos anos as iniciativas e o debate em torno do Acesso Livre registaram desenvolvimentos significativos, reforçando a sua visibilidade e impacto no contexto da investigação e do sistema de comunicação científica.

A biblioteca da FEUP dinamiza a reflexão en torno do tema em:
http://paginas.fe.up.pt/~sdinf/index.php/publisher/articleview/frmArticleID/260

Mais informação em

Open Access Directory
http://oad.simmons.edu/oadwiki/Main_Page

Blogs on OA
http://oad.simmons.edu/oadwiki/Blogs_about_OA

Compromisso do Minho
http://kuramoto.files.wordpress.com/2008/09/compromisso_do_minho.pdf

quarta-feira, 24 de junho de 2009

BIONIC



Em contraste com a abordagem da empresa francesa citada no post anterior talvez seja bom perceber que é perfeitamente possivel fazer produtos altamente ergonómicos, altamente inclusivos e que ganham prémios de design. Nas imagens a ferregem Techno Bionic da Cifial (Portugal)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Não estamos aqui para fazer produtos para coitadinhos





A situação que vou descrever parece anedótica mas infelizmente é verdade. Não se passou comigo mas com uma designer que trabalha numa empresa nacional. Perante a solicitação de um cliente para o desenvolvimento de uma ferragem com Design já definido a referida designer expressou algumas reservas em relação à forma muito pouco ergonómica do produto e tentou ainda defender alguns dos valores mínimos do design universal tentando fazê-los perceber a quem obviamente não diziam nada: imagine uma criança a tentar abrir esta porta, ou um idoso ou alguém com as mãos ocupadas....
A conversa morreu logo ali - Não estamos aqui para fazer produtos para coitadinhos! Retorquiu o desenvolto Director. Faça dois rebaixos para os dedos no bloco e pronto! Mas atenção nada de amaciar a superfície frontal! Quero essas arestas bem vincadas.

Espero que não tenha filhos ou que eles não tenham testa como o papá....


A Webdote e a Semântica

Segundo o Jornal de Negócios de ontem a WebDote andou a plantar comentários anónimos em fóruns, chats e blogs para um seu cliente. A empresa vende esta prática enquanto marketing viral, eu prefiro chamar-lhe spam:

O utilizador ‘online’ está sempre à beira de um click para sair. Se nos dirigirmos a ele como anunciantes de determinada marca ou projecto as suas resistências serão à partida maiores. Com uma fonte credível, amiga, é estabelecida à partida uma relação mais forte.

É apenas uma forma de evitarmos as resistências do interlocutor. Se o convite for feito por parte de um membro da comunidade é mais facilmente penetrável.

Note-se a contradição nas próprias palavras da própria empresa: a empresa justifica esta prática porque “Se nos dirigirmos a ele como anunciantes de determinada marca ou projecto as suas resistências serão à partida maiores“.
Mais adiante, e sobre a campanha Aqui há Selo para os CTT, declara não existir falta de ética na campanha que a Webdote desenvolveu para os CTT “porque o objectivo é levar as pessoas a conhecer determinado projecto e não publicitar nenhum produto em concreto.” Ou seja, a prática seria eticamente aceitável porque não nos estão a vender coisa alguma (o que é falso).

Obviamente que a Webdote sabe que o que faz é discutível, de um ponto de vista ético e até legal; e que uma vez expostas as suas campanhas isso poderá causar complicações aos seus clientes. Todavia, prefere chamar-lhe marketing digital e denomina-se até de “agência de marketing viral”.
É tudo uma questão de semântica.

in (http://www.marketingdebusca.com/artigo/webdote-semantica/)

domingo, 21 de junho de 2009

Design that Matters (DtM)

Design that Matters (DtM), a 501c3 nonprofit based in Cambridge, Massachusetts, creates new products that allow social enterprises in developing countries to offer improved services and scale more quickly. DtM has built a collaborative design process through which hundreds of volunteers in academia and industry donate their skills and expertise to the creation of breakthrough products for communities in need. Our goal is to deliver a better quality of service, and a better quality of life, to one million beneficiaries through products designed for our clients by 2012. (Link here)

GOOD: Kinkajou Projector

ver aqui

DESIGN e CIDADANIA

O texto que se segue foi-me enviado por alunos que estiveram na sessão de ontém na FEUP. Publico-o depois de ter obtido a necessária autorização, esperando que possa contribuir para o inicio no blog de uma prática mais frequente e continuada de troca de ideias e para a captação de mais contributos de outros participantes.
Carlos Aguiar


(Email recebido) - O meu nome é Joana e frequento o primeiro ano de Design na Universidade de Aveiro. Ontem estive na Conferência “Design e Cidadania” juntamente com dois colegas de curso (Joana e João) e gostaria de partilhar consigo a nossa opinião e experiências relativas à questão que foi levantada sobre o Ensino do Design em Portugal.

Esta palestra deu para confirmar aquilo que temos vindo a sentir face ao ensino da disciplina do Design, tanto no nosso curso específico, como noutros semelhantes espalhados por todo o país, que é nem mais do que um desfasamento da realidade nos projectos que nos pedem, a não aposta na inovação (como por exemplo a pesquisa de novas soluções, novos materiais, etc.), uma ausência muito grande da tecnologia, entre outros problemas que vou falar adiante.

Antes de mais queria explicar a razão da minha ida para Aveiro para conseguir transmitir melhor os problemas que tenho constado.

Eu frequentei o curso de Design do Produto na Escola Secundária António Arroio, que é uma escola especializada no ensino artístico em Lisboa, e no final do 12º senti a necessidade de uma formação que também reunisse a componente do “design de comunicação”, pois acho imprescindível um designer ter noções de como mostrar ou comunicar de forma eficaz o trabalho que desenvolve, e de facto era uma área em que tinha alguma dificuldade.

Escolhi por isso um curso mais geral, na expectativa de continuar a evoluir e a aprender “um pouco de tudo”.

Preferi a Universidade de Aveiro a outras que também oferecem este curso porque achei que podia ser uma mais valia reunir diversos pólos/departamentos (Engenharia, Mecânica, …) no mesmo espaço, e poderia haver assim a interacção de várias áreas tão necessária no Design.

No entanto, deparei-me com um enorme travão.

Para começar reparei que a formação da maior parte dos meus colegas que vinham do secundário, nomeadamente do curso de Artes Geral* e de Ciências era um pouco deficiente, pouco diversificada e posso afirmar que 80% não tinha qualquer noção do que era efectivamente o Design, ou pior, confundiam o Design como uma Arte. Isto só demonstra mais uma vez aquilo que se tem vindo a falar: o desconhecimento do propósito do Design pela sociedade portuguesa e a não afirmação deste na sua cultura, ou seja, a inconsciência total. É de se questionar de facto de quem é a culpa desta situação, se dos professores que não ensinam ou não transmitem a informação porque não lhes diz nada ou dos alunos que, tendo acesso à internet e a outros meios de conhecimento gratuito não procuram informar-se. Compreendo ser difícil para um aluno de 15/16 anos desligar-se do meio em que vive e de todos os pré-conceitos que a sua cultura faz em relação ao Design e aventurar-se em perceber o que realmente esta palavra é, até porque muitas vezes a informação do seu meio também se encontra viciada. Mas não compreendo (nem me conformo com) a ausência desta matéria na formação de um cidadão português, quer estude economia, ou línguas ou se fique só pelo ensino obrigatório (9º ano). É de facto indispensável para que se comece a mudar mentalidades e para que de futuro a decisão de escolher uma formação em Design seja consciente e não apenas uma moda.

Em relação ao curso que comecei a frequentar este ano as criticas que tenho a apontar vêm nesta linha. O primeiro ano que experienciei serviu para nos colocar todos “ao mesmo nível”, desenvolvendo portanto trabalhos numa vertente experimental, com mais preocupações em aprender técnicas e desenvolver a capacidade de pensar. Não discordo com este modelo pois considero importante numa primeira instância aprender com os erros, experimentar, experimentar e corrigir. Acontece que num curso que tem a duração de 3 anos, perder um ano (que considero necessário) a “nivelar” preocupa-me bastante, pois significa termos apenas 2 anos para desenvolver qualquer coisa a que se possa chamar projecto. Torna-se assim obrigatório o mestrado para completar as bases da minha formação, o que significa um grande esforço económico.

Em relação às cadeiras que temos, sinto ou sentimos não existir uma ligação eficiente entre a teoria e a prática, ou seja, a teoria surge pela necessidade, mas também surge por não existir forma de aplicar, e a solução passa por dar mais teoria para preencher essa falha. Há de facto uma grande deficiência ao nível dos equipamentos ao nosso dispor para podermos ter uma aprendizagem efectiva, e isto não acontece só em Aveiro. É rara a Universidade Publica em Portugal que ofereça umas instalações e equipamentos que possa afirmar serem Bons para que “decorra o Design” sem limitações técnicas. Este problema é bastante influente na escolha dos projectos que nos atribuem, que raramente chegam a ser materializados. São os chamados “projectos para exposição” que consiste em fazer um “produto de Design” para se expor e toda a gente apreciar e depois voltar para o portefólio do aluno, orgulhoso do seu trabalho, sem se aperceber que provavelmente se pusesse em prática tal projecto iriam surgir problemas que nunca tinha pensado, custos de que não tinha noção até se tornar completamente impossível, porque não são feitos para se testar, para chegar a uma função efectiva, para a realidade. Isto já nos aconteceu, e acontece.

A interdisciplinaridade que esperava quando parti para esta Universidade também não aconteceu, ou não foi necessária precisamente pelo carácter dos nossos projectos. Primeiramente, o Design do produto ou industrial foi anulado por “defeito” de formação dos nossos professores, quase todos de Belas Artes no Porto, depois, como já referi, os problemas de projecto são criados à medida do que se tem. As engenharias e as mecânicas ficam fechadas no seu edifício assim como nós ficamos fechados no nosso juntamente com as Artes.

Não queremos com isto dizer que não temos aprendido nada com esta experiência, ou que estamos totalmente em desacordo com a metodologia do nosso curso, mas notamos que há um enorme potencial em desenvolver projectos que vão além da hipótese e da fantasia, através de uma simples mudança de objectivos: em vez de canalizarmos todo o empenho e trabalho que temos em fazer esses projectos sem implicações e sem destino usarmos esse mesmo tempo gasto e conhecimentos para um que tenha uma razão de existir, um porquê, e que seja útil a alguma coisa além do portefólio.

A energia gasta em ambos é talvez a mesma, a diferença está em produzir Design ou produzir mais uma coisa.

É com razão que se falou hoje em dar aos estudantes a força para mudar, e concordamos ter de ser nós a identificar, apontar e fazer com que mude o que achamos estar mal, mas deparamo-nos com outro problema: a atitude passiva dos nossos colegas, que vem mais uma vez parar à questão da tradição portuguesa em relação ao Design. A conformação com o que se tem que “ é melhor que nada”, o desconhecimento da realidade do Design por parte de outros, o objectivo cerrado de “acabar o curso e trabalhar, nem que seja a fazer flyers para o bar da esquina” que não permite olhar além umbigo, faz com que a maior parte dos estudantes não se questione sobre o que se passa lá fora, e bastava isso e pouco mais para perceber que o Design em Portugal está muito longe de resolver os problemas reais que devia resolver e que isso devia começar desde logo no seu ensino. Costumo dizer que não há espaço nem tempo para produzir mais lixo no mundo, e isso é o que tenho feito no meu percurso académico ao produzir coisas para resolver problemas criados/inventados e não problemas que já existam. Estou a desperdiçar motivação e a produzir lixo.

*o curso de Artes Geral que se dá actualmente em Portugal permite a escolha entre Matemática ou História de Arte ou Físico-química, em Oficinas de Artes pode-se fazer como “Projecto” desde pintar as paredes da escola (como a maioria o fez), ou “trabalhos artísticos no computador” dependendo muito da formação e dos gostos de quem dá a disciplina (por exemplo).

Acerca das palestras queríamos desde já agradecer a oportunidade que nos foi dada e dar os parabéns pela iniciativa. Gostaríamos de saber se é possível termos acesso às gravações que foram feitas de ambos os dias para rever e mostrar a alguns interessados que não puderam comparecer.

Obrigada.

Melhores cumprimentos,
Joana, Joana e João

Dia Design e Cidadania FEUP (imagens)








Dia Design e Cidadania FEUP

Decorreu na passada sexta feira dia 19 de Junho o Primeiro dia do Design e Cidadania Na FEUP.
Da parte da manhã estiveram reunidos representantes da Feup e de diversas instituições que apresentaram e debateram a suas experiencia acerca de situações vividas nas suas diferentes áreas de actuação.

Ana Correia de Barros, UTAD - IADE, anacorreiadebarros@gmail.com;
Ana Koeler , Associação Portugal Moçambique, espacomocambique@sapo.pt;
Antonieta Costa, FEUP/ESAD, antonietacosta@esad.pt;
António Barbedo Magalhães, FEUP, Projectos LIDERA, barbedo@fe.up.pt;
António Torres Marques, FEUP, marques@fe.up.pt;
Carlos Aguiar, FEUP, aguiar@fe.up.pt;
Carlos Costa, FEUP, ccosta@fe.up.pt;
Carlos Galamba, Casa do Gaiato/Obra de Roma, http://casadogaiato.no.sapo.pt/;
César Águia, EPDAH, cesar.aguia@fe.up.pt;
Cristina Crisóstomo, CRPG, cristina.crisostomo@crpg.pt;
Isménia Silva, Leigos para o Desenvolvimento, ismenia.fsilva@gmail.com;
Lígia Lopes, Universidade LUSÌADA, ligia@por.ulusiada.pt;
Luís Anjos, GAS Porto, luis.anjos@gasporto.org;
Luisa veloso, ISCTE CIES, luisa.veloso@iscte.pt;
Maria Luísa Simões, Instituto Nacional Reabilitação , mluisasimoes@gmail.com;
Paulo Moreira, União Misericódias Portuguesas, paulo.moreira@ump.pt;
Rui Teles, NAID- Núcleo Apoio à Inclusão Digital- ESE, rteles@ese.ipp.pt;
Teresa Martins, NAID- Núcleo Apoio à Inclusão Digital-ESE, teresamartins@ese.ipp.pt;
Tiago Granja, EPDAH, tiago.granja@epdah.pt;
Xavier Carvalho, FEUP, xavierc@fe.up.pt;

Da parte de tarde decorreram duas palestras:

SUSTAINABLE DESIGN SOLUTIONS FOR LOW INCOME HOUSEHOLDS - J.C.Diehl - Ass. Professor Tu DELFT

INTEGRATED SOCIAL DESIGN SOLUTIONS - Henk Kuipers - Director Bachelor Program Tu DELFT

a que se seguiu um debate entre alguns dos presentes.

A Doutrina do Choque; Klein, Naomi



Naomi Klein põe um fim ao mito de que o mercado livre global triunfou democraticamente. Expondo o modo de pensar, o rasto do dinheiro e os fios de marioneta por detrás das crises e guerras mundiais das últimas quatro décadas, "A Doutrina do Choque" é a história absorvente de como as políticas de "mercado livre" da América têm vindo a dominar o mundo - através da exploração de povos e países em choque devido a inúmeros desastres. Na conjuntura mais caótica da guerra civil do Iraque, é apresentada uma nova lei que permitiria à Shell e à BP reclamar para si as vastas reservas petrolíferas do país... Imediatamente a seguir ao 11 de Setembro, a administração Bush concessiona, sem alarido, a gestão da "Guerra contra o Terror" à Halliburton e à Blackwater... Depois de um tsunami varrer as costas do sudeste asiático, as praias intocadas são leiloadas ao desbarato a resorts turísticos... Os residentes de Nova Orleães, espalhados pelo furacão Katrina, descobrem que as suas habitações sociais, os seus hospitais e as suas escolas jamais serão reabertas... Estes acontecimentos são exemplos da "doutrina de choque": o aproveitamento da desorientação pública no seguimento de enormes choques colectivos - guerras, ataques terroristas ou desastres naturais - para ganhar controlo impondo uma terapia de choque económica. Por vezes, quando os dois primeiros choques não são bem sucedidos em eliminar a resistência, é empregue um terceiro choque: o eléctrodo na cela da prisão ou a arma Taser nas ruas. Baseado em investigações históricas inovadoras e em quatro anos de relatos no terreno em zonas de desastre, "A Doutrina do Choque" mostra de forma vívida que o capitalismo de desastre - a rápida reorganização corporativa de sociedades que tentam recuperar do choque - não começou com o 11 de Setembro de 2001. O livro traça um percurso das suas origens que nos leva há cinquenta anos atrás, à Universidade de Chicago sob o domínio de Milton Friedman, que produziu muitos dos principais pensadores neoconservadores e neoliberais cuja influência, nos nossos dias, ainda é profunda em Washington. São estabelecidas novas e surpreendentes ligações entre a política económica, a guerra de "choque e pavor" e as experiências secretas financiadas pela CIA em electrochoques e privação sensorial na década de 1950, pesquisa essa que ajudou a escrever os manuais de tortura usados hoje na Baía de Guantanamo.

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Canadiana Naomi Klein vence Prémio Warwick com “The Schock Doctrine”
25.02.2009 - 11h49 Lusa, PÚBLICO
A ensaísta canadiana Naomi Klein venceu, com “The Shock Doctrine”, a primeira edição do prémio da Universidade de Warwick de Escrita para obras de qualquer género literário em inglês ou traduzidas neste idioma.

O livro da ensaísta impôs-se aos dos outros cinco finalistas, entre os quais “El Mal de Montano” (“O Mal de Montano”, na tradução portuguesa da Teorema), do espanhol Enrique Vila-Matas. O prémio tem uma dotação de 50.000 libras (56.000 euros).

“The Shock Doctrine” foi descrito pela presidente do júri, a escritora China Miéville, como “uma investigação brilhante, provocadora e extraordinariamente bem escrita sobre um dos grandes escândalos da nossa época”.

A obra premiada, que tem como subtítulo “O auge do capitalismo do desastre”, defende a tese segundo a qual o mundo é vítima de uma ideologia que explora os desastres, as situações traumáticas e as crises colectivas para, após ter traumatizado os cidadãos, introduzir mudanças socioeconómicas radicais que apenas favorecem as multinacionais. De Naomi Klein está traduzida em Portugal “No Logo – O poder das marcas”, edição da Relógio d'Água.

Prémio cruza todas as disciplinas

Fizeram parte do primeiro júri do prémio Warwick (que será atribuído bienalmente) a jornalista Maya Jaggi, a romancista e tradutora Maureen Freely, o “blogger” britânico Stephen Mitchelmore e o professor de Matemática da Universidade de Warwick, Ian Stewart.

O Prémio Warwick de Escrita é “um novo prémio de literatura inovador que envolve uma competição global e cruza todas as disciplinas”, diz a instituição no seu comunicado de anúncio do prémio.

A Universidade de Warwick refere ainda que é uma das universidades do país “líder em investigação”, classificada “consistentemente” entre as dez primeiras em todas as tabelas produzidas pelos jornais nacionais do Reino Unido e classificada em sétimo no ano passado em qualidade de investigação pelo Funding Councils' Research Assessment Exercise.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

No Logo - o poder das marcas; Naomi Klein


No Logo
O Poder das Marcas
de Naomi Klein
Edição/reimpressão: 2002
Páginas: 536
Editor: Relógio D` Água
ISBN: 9789727086733

(Uma opinião retrirada da net - Publicado por vitorsilva em outubro 8, 2003 12:49 AM)
No Logo, O Poder das Marcas
Este livro apanhou-me de surpresa, comprei-o por sugestão de um colega e porque queria confirmar se não se tratava de mais um livro escrito por alguém com preconceitos contra as grandes corporações e cheguei à conclusão que afinal eu é que estava cheio de preconceitos. Acho que, tendo em conta os capítulos iniciais do livro, posso ser um bocadinho desculpado.

Esta fase inicial é quase um livro de história da gestão empresarial dos últimos 50 anos descrevendo a forma como muitas multinacionais se procuraram “transcender” passando de empresas de produtos para empresas de marcas. Conseguem assim concentrar-se não só naquilo que pelos vistos fazem melhor (marketing) como também deixarem de se preocupar com problemas potenciais como construção de fábricas, emprego de pessoal, etc.
A forma como fazem essa transição, através de fortissimos investimentos em publicidade, mais ou menos agressiva, seja através do patrocinio de eventos culturais, seja comprando cidades inteiras de forma a transmitir melhor a sua imagem, ou mesmo copiando o estilo das ruas numa atitude “even better than the real thing” torna as marcas tão omnipresentes que se torna dificil encontrar espaços fisicos e virtuais que não estejam de alguma forma relacionados com essas marcas.
A passagem do paradigma empresa de produtos para empresa de marcas não é por si só perniciosa ou criticável e era isso que ao inicio me estava a deixar um bocado “descrente” no conteúdo do livro, o que é criticável é a forma como essas empresas rapidamente adoptam posições socialmente inaceitáveis e ambíguas.

Após a apresentação do percurso evolutivo das grandes multinacionais, é feita uma reflexão sobre o poder que estas grandes empresas têm ao nível do normal fluir de informação e os problemas éticos levantados pela criação de grandes conglomerados empresariais que, por exemplo controlam um processo produtivo desde a extracção até a venda, ou a produção de conteúdos mediáticos desde os eventos até à publicação. Esta é uma situação potencializadora de conflitos éticos que levam à pior forma de censura, a auto-censura, já que uma empresa não irá concorrer contra outra do mesmo grupo assim como um jornalista terá certamente uma maior dificuldade em fazer uma peça que de alguma forma afecte a empresa ou grupo para o qual trabalha.

O problema do emprego é também focado devido à forma como foi afectado pela busca incessante de preços mais baixos e pela estratégia de desresponsabilização social que as empresas procuravam. Esta estratégia, como o objectivo de permitir focalizar as empresas no seu (novo) core business, o marketing, assenta no aumento do outsourcing e subcontratação, eliminando assim um valor elevado de custos, assim como cortando pela raiz eventuais problemas criados por sindicatos ou trabalhadores descontentes. Só que, em sistemas dinâmicos, a eliminação de um problema leva normalmente ao aparecimento de outros, e o que se verifica é que os chavões económicos de que a deslocalização de unidades produtivas para países mais atrasados e com menores custos de mão-de-obra irá eventualmente fazer aumentar o poder de compra dessas populações, desenvolvendo assim o seu, país consegue, isso sim, fazer renascer nesses países condições de trabalho que não se viam no mundo ocidental desde o inicio do século XX, através das péssimas condições de trabalho, com salários por vezes abaixo do custo de subsistência (há empresas que só aceitam estabelecer-se num país se poderem pagar menos que o salário minimo), ou pela recusa de direitos como o de associação (que por acaso faz parte da declaração de direitos do homem), sempre numa busca pelo custo mais baixo de produção. E dado que já se passou dos tigres asiáticos, para a américa central, para as ilhas do pacífico e para a china quem sabe (digo eu) quando chega a hora da áfrica entrar neste jogo?
A questão da ambiguidade de actuações verifica-se quando empresas que conseguem banir produtos de supermercados porque não se enquadram na sua visão do que deve ser um produto familiar ou que obrigam artistas a mudar os seus trabalhos de forma a não ferir susceptibilidades e que têm volumes de vendas superiores ao pib de muitos países, não se esforcem realmente por obrigar as empresas que subcontratam a oferecer melhores condições áqueles que, indirectamente, são os seus empregados.

Todos estes pontos, bem como as formas que muitos dos chamados militantes anti-globalização tem encontrado para tentar combater estas situações são descritos de uma forma exaustiva, com bastantes referências a outras fontes que vale a pena explorar. É um livro, na minha opinião, que em vez de te tentar convencer que esta ou aquela forma de agir ou de pensar as coisas em abstracto é mais ou menos aceitável, te conduz, através de factos concretos à formação de uma opinião.

OXO - Novos produtos

A OXO, tão conhecida nesta área das ajudas técnicas, lançou recentemente, em conjunto com a Staples, uma linha de objectos para o escritório.
Para além disso, uma outra empresa, desta feita na área farmacêutica, apercebeu-se de que os doentes de artrite reumatoide tinham muitas vezes que medicar-se através da utilização de seringas, tarefa que lhes é bastante difícil. A empresa chama-se UCB e pediu ajuda à OXO para o lançamento de uma seringa que facilitasse o uso por parte destes doentes. O resultado é o novo produto da OXO na imagem que se segue:

terça-feira, 16 de junho de 2009

Ortótese PK100, da Tibion



A Tibion Bionic Technologies, desenvolveu uma ortótese, a PK100, de auxílio a pessoas com problemas musculares, como vítimas de AVC, esclerose múltipla ou Parkinson.

Esta ortótese, que está agora a ser testada junto de um grupo de pacientes, possui sensores que detectam os movimentos do utilizador (sentar, levantar, caminhar, subir/descer escadas...) e aplica a força necessária ao desempenho da tarefa, segundo a empresa, de forma imperceptível ao doente.

Segundo a brochura do produto divulgada pela empresa, esta ortótese seria útil não só aos pacientes individualmente, como aos fisioterapeutas para auxílio, entre outras coisas, em levantar os pacientes.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Divulgação - Prémio Municipal de Mobilidade Sustentável

O "Prémio Municipal de Mobilidade Sustentável" é uma iniciativa da Câmara Municipal do Porto e surge como uma medida de sensibilização e de impulso à criatividade. Este prémio tem como principal objectivo estimular e valorizar a apresentação de propostas concretas que visem a melhoria das condições de mobilidade no concelho do Porto.
Poderão ser apresentados a concurso trabalhos, iniciativas, produtos e soluções, implementadas ou não, que possam contribuir para uma melhoria das condições de mobilidade no Município do Porto. O prémio tem o valor de 5.000 euros, podendo o júri atribuir uma ou duas menções honrosas no valor de 1.000 euros cada.


Exemplos de temas a concurso:

- Veículos mais limpos e combustíveis alternativos;

- Organização e planeamento de transportes;

- Abordagem integrada dos transportes urbanos;

- Reequilíbrio do espaço urbano e restrições de acesso;

- Sistemas de Informação e Gestão Inteligentes para Transportes;

- Logística urbana limpa;

- Transportes Públicos de alta qualidade;

- Novas formas de uso do carro;

- Promoção de modos de transporte limpos;

- Gestão da Mobilidade e sensibilização em relação uso do transporte.


O regulamento e restantes informações encontram-se disponíveis em www.cm-porto.pt.

sábado, 13 de junho de 2009

Hippo Roller

ver aqui

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Manual do Arquitecto Descalço

Technology in World Civilization



A Thousand-Year History
Arnold Pacey

Most general histories of technology are Eurocentrist, focusing on a main line of Western technology that stretches from the Greeks is through the computer. In this very different book, Arnold Pacey takes a global view, placing the development of technology squarely in a "world civilization." He portrays the process as a complex dialectic by which inventions borrowed from one culture are adopted to suit another.

Arnold Pacey is a physicist turned historian whose publications have contributed to the British appropriate-technology movement. He has written widely on science, technology, and agriculture. His previous books include The Maze of Ingenuity and The Culture of Technology.

About the Author

Arnold Pacey is an Associate Lecturer at the Open University, Britain. He is the author of The Culture of Technology (MIT Press, 1983), Technology and World Civilization (MIT Press, 1991), and The Maze of Ingenuity, second edition (MIT Press, 1992).

A Hammer in Their Hands


A Documentary History of Technology and the African-American Experience
Edited by Carroll W. Pursell

Table of Contents and Sample Chapters

Scholars working at the intersection of African-American history and the history of technology are redefining the idea of technology to include the work of the skilled artisan and the ingenuity of the self-taught inventor. Although denied access through most of American history to many new technologies and to the privileged education of the engineer, African-Americans have been engaged with a range of technologies, as makers and as users, since the colonial era. A Hammer in Their Hands (the title comes from the famous song about John Henry, "the steel-driving man" who beat the steam drill) collects newspaper and magazine articles, advertisements for runaway slaves, letters, folklore, excerpts from biography and fiction, legal patents, protest pamphlets, and other primary sources to document the technological achievements of African-Americans.

Included in this rich and varied collection are a letter from Cotton Mather describing an early method of smallpox inoculation brought from Africa by a slave; selections from Frederick Douglass's autobiography and Uncle Tom's Cabin; the Confederate Patent Act, which barred slaves from holding patents; articles from 1904 by Booker T. Washington and W. E. B. DuBois, debating the issue of industrial education for African-Americans; a 1924 article from Negro World, "Automobiles and Jim Crow Regulations"; a photograph of an all-black World War II combat squadron; and a 1998 presidential executive order on environmental justice. A Hammer in Their Hands and its companion volume of essays, Technology and the African-American Experience (MIT Press, 2004) will be essential references in an emerging area of study.

Published in cooperation with the Lemelson Center for the Study of Invention and Innovation at the Smithsonian Institution

About the Editor

Carroll Pursell is Adjunct Professor of Modern History at Macquarie University, Australia.

The Culture of Technology - Arnold Pacey

The Culture of Technology examines our often conflicting attitudes toward nuclear weapons, biological technologies, pollution, Third World development, automation, social medicine, and industrial decline. It disputes the common idea that technology is "value-free" and shows that its development and use are conditioned by many factors-political and cultural as well as economic and scientific. Many examples from a variety of cultures are presented. These range from the impact of snowmobiles in North America to the use of water pumps in rural India, and from homemade toys in Africa to electricity generation in Britain-all showing how the complex interaction of many influences in every community affects technological practice.

Arnold Pacey, who lives near Oxford, England, has a degree in physics and has lectured on both the history of technology and technology policy, with a particular focus on the development of technologies appropriate to Third World needs. He is the author of The Maze of Ingenuity (MIT Press paperback).

About the Author

Arnold Pacey is an Associate Lecturer at the Open University, Britain. He is the author of The Culture of Technology (MIT Press, 1983), Technology and World Civilization (MIT Press, 1991), and The Maze of Ingenuity, second edition (MIT Press, 1992).

Appropriate Technology

SEED Magazine

Profiles of the most promising and innovative approaches to fighting malaria, from a living drug pump to strategic computer models. (see here)

Engineering Design and Appropriate Technology (EDAT)

A new type of engineering degree course, entitled Engineering Design and Appropriate Technology (EDAT), at the University of Warwick, is described. After explaining the term 'appropriate technology' and its relationship to 'alternative and intermediate technology', the need for a new approach to teaching engineering design is developed. The reasons why present engineering undergraduates receive an education ill-suited to work in appropriate technology are examined. Implicit assumptions underlying all the teaching are claimed to produce graduates unfitted for work in many important fields, such as small firms, job creation, and overseas development. A new set of assumptions to underlie the teaching of appropriate technology are put forward and the resulting implications for the engineering design curriculum are examined. The development of the EDAT course is then described, and finally the course structure and teaching methods are outlined.
(link)

ver aqui 2

Why Appropriate Technology?

Appropriate Technology has a bias towards technology choice, as it relates to detailed design (for example, sizing a machine component) up to technology policy (for example, national implementation of the Rio Conference's Agenda 21). It explores two particular themes within technology choice, namely sustainability and world development.

The taught modules include coverage of the sources and conservation of water and energy, intermediate technologies for rural development abroad and technology policy. For students with a particular interest in overseas development there is also access to modules taught by the University's Economics and Politics departments.

Sustainability is taken as having many meanings including stewardship of natural resources, fairness to future generations and economic viability without long-term subsidy. World development is interpreted here as the use of technology to narrow the rapidly widening material gap between rich and poor countries. Both sustainability and development are multi-disciplinary issues: although the Appropriate Technology elective approaches them via engineering, it travels a little way into their wider social and political settings.

Some students use the elective as a formal training in mechanical engineering which uses some unusual or interesting illustrations; whilst others take it because they have some ideological commitment to sustainability or to world development and hope to pursue an engineering career in pursuit of those ideals.

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Portable solar-powered refrigerator


21-year-old student/inventor/entrepreneur Emily Cummins has designed a brilliant portable solar-powered refrigerator that works based upon the principle of evaporation. Employing a combination of conduction and convection, the refrigerator requires no electricity and can be made from commonly available materials like cardboard, sand, and recycled metal.

Simply place perishable foods or temperature-sensitive medications in the solar refrigerator’s interior metal chamber and seal it. In-between the inner and outer chamber, organic material like sand, wool or soil is then saturated with water. As the sun warms the organic material, water evaporates, reducing the temperature of the inner chamber to a cool, 6 ºC [43 ºF] for days at a time! (ver aqui)

After winning £5,000 from York Merchant Adventurers for her idea, Emily delayed going to college for a year to take her refrigerator to Africa for further development.

At 16 Emily won a regional Young Engineer for Britain Award for creating a toothpaste squeezer for people with arthritis, and the next year went on to win a Sustainable Design Award for a water-carrier made from wood and rubber tubing. In 2007 Emily was named the British Female Innovator of the Year, and last year was short-listed for Cosmopolitan’s 2008 Ultimate Women of the Year Competition.

Technology, Humans, and Society

A number of factors, from soaring fuel prices to genetically modified agricultural products, have greatly refocused worldwide attention on the interrelationship between technology and society and the necessity for sustainable engineering and business practices. Technology, Humans, and Society focuses on building a model for business and engineering that will lead to a sustainable world. The challenge for engineering is to develop new technologies that enable economic growth and do not deplete irreplaceable resources and destroy ecological systems.

No longer solely the domain of environmentalists and ecologists, "sustainable" or "green" business practices and engineering designs are becoming a central part of the planning of many of the world's most influential companies, such as Hewlett-Packard, Honeywell, Dow, and Agilent. Companies are overwhelmingly not only finding that sustainable business and engineering practices are good for environment, but also improve the image of the company and quite frequently the "bottom-line."

Dorf's 1975 publication, Technology and Society (ISBN: 0878350470), sold over 70,000 copies. The completely new Technology, Humans, and Society is created to meet the swelling demand for unified practices of both business people and technologists in the creation of a "greener" sustainable world

(Ver aqui)

Appropriate, or intermediate, technology

Appropriate, or intermediate, technology is a broad based term referring to technologies that can be produced and maintained by small communities. Most often it refers to technologies that attempt to keep in balance local natural resources while serving basic infrastructure needs such as water, electricity, cook fuel, heat, sanitation, and housing. Most appropriate technology discussions revolve around the understanding that much of the benefit of quality infrastructure can be gained without harming the environment, without using complex hard to manufacture systems, and without requiring the prohibitive level of financing needed for large infrastructure projects. With the proper tools and knowledge communities of limited means, often in very simple and elegant ways, can solve on their own problems which the industrialized world has relegated to expensive specialists.

(Site aqui)

FIELD GUIDE TO APPROPRIATE TECHNOLOGY

(ver aqui)

Edited By
Barrett Hazeltine, Brown University, Providence, Rhode Island, U.S.A.
Christopher Bull, Brown University, Providence, Rhode Island, U.S.A.

This book is an all-in-one "hands-on guide" for nontechnical and technical people working in less developed communities. It has been developed and designed with a prestigious team of authors, each of whom has worked extensively in developing societies throughout the world. This field guide includes: – Step-by-step instructions and illustrations showing how to build and maintain a vast array of appropriate technology systems and devices – Unique coverage on healthcare, basic business and project management, principles of design, promotion, scheduling, training, microlending, and more Teachers, doctors, construction workers, forest and agricultural specialists, scientists and healthcare workers, and religious and government representatives will find this book a first source for advice.

Jacinto Rodrigues

Blog da disciplina de ecologia urbana, do 5º ano da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, docência do Professor Doutor Jacinto Rodrigues

ver aqui

O QUE É BIOARQUITETURA

Bioarquitetura é a arte de construir com respeito à vida e ao meio-ambiente, partilhando dos ideais de uma sociedade sustentável e saudável, preservando a vida do planeta em seus diversos ecossistemas. A compreensão de que a dinâmica da vida se permeia por relações intrínsecas e interdependentes, faz da Bioarquitetura uma ciência comprometida com o desenvolvimento global, onde todos os processos de sua cadeia de produção são cuidadosamente analisados. De modo interdicisplinar, a evolução dessa ciência caminha de mãos dadas e colabora com o progresso de outras áreas, sejam elas sociais, econômicas, culturais, educacionais e ambientais.

Desta forma, a Bioarquitetura engloba as construções ecológicas, as construções sustentáveis e bioclimáticas (adaptadas ao clima) e, para além disto, engloba as diversas expressões artísticas e culturais inspiradas não só na beleza das formas e ritmos da natureza, como também na milenar sabedoria construtiva dos povos orientais e ocidentais

TIBA - Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura


No idioma tupi, tibá quer dizer :
LUGAR ONDE MUITAS PESSOAS SE ENCONTRAM


O Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bio- Arquitetura, TIBÁ, é um lugar de encontros, criado em 1987 por Rose e Johan van Lengen, voltado para a realização de uma consciência ambiental mais plena, através da integração entre arte e ciência, intuição e lógica, razão e sentimento. A cada indivíduo se dá a possibilidade de trocar suas próprias experiências, de fazer parte de um coletivo verdadeiro, usando comunicação e criatividade em grupo.

O TIBÁ, ao longo do tempo, vem atendendo comunidades e organizações nas áreas de bio-arquitetura, agroecologia e no planejamento de ecovilas sendo hoje referência nacional sobre sustentabilidade. Mantém convênios e intercâmbios com diversas instituições, grupos e pessoas direcionadas para os mesmos fins, além de ministrar palestras e cursos em todo Brasil e outros países da América Latina, Europa e Índia.

Ver mais aqui e aqui

aqui tambem

quarta-feira, 10 de junho de 2009

The Water Channel

Dear All,

The new version of is launched! TheWaterChannel is a dedicated web-based video channel on water. It wants to be a main repository for video material on water and a main support and medium in promoting better water management.

TheWaterChannel now contains over 150 water related videos with new material coming in daily. The new version has several improved features and much more functions including improved uploading services, several technical improvements and news feed subscription.

TheWaterChannel has been around for two months and has welcomed over 3500 unique visitors on a good upward curve.

We invite you to take a look and we appreciate your feedback! And if you have water videos to share, please let us know!

TheWaterChannel Team

The Water Channel

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TheWaterChannel Team

terça-feira, 9 de junho de 2009

Divulgação - Jornadas de Inovação

Projecto PALMIBER
Data: 18, 19 e 20 de Junho
Local: FIL, em Lisboa
Entre os dias 18 e 20 de Junho realizam-se na FIL em Lisboa as 4ªs Jornadas de Inovação (www.innovationdays.eu) organizadas pela Agência de Inovação com o objectivo de divulgar resultados de I&D, apoiar a valorização económica desses resultados e dinamizar parcerias e o estabelecimento de sinergias entre empresários, investigadores e investidores.
Nesta edição, a propósito do encerramento da presidência portuguesa da Iniciativa EUREKA, o evento será alargado ao âmbito europeu, inclui uma exposição de resultados de projectos EUREKA e tem a participação de várias organizações internacionais.
Estará patente uma exposição com projectos de Inovação desenvolvidos por empresas nacionais e internacionais. A ANDITEC participará com stand próprio onde se demonstrarão os veículos PALMIBER, destinados a promover a mobilidade independente de crianças com disfunções neuromotoras graves. Mais informação sobre este projecto pode ser consultada na página web do projecto Palmiber: http://www.anditec.pt/palmiber
Sessão de Apresentação deste Projecto: o projecto será apresentado ao público durante as Jornadas, no dia 18 de Junho pelas 16h30. Pode também visitar o stand da ANDITEC onde os nossos técnicos estarão disponíveis para lhe apresentar os referidos veículos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

"Prémio Maria Cândida da Cunha”

O Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. desafia alunos do Ensino Superior para o Concurso "Prémio Maria Cândida da Cunha”.

http://www.ajudas.com/notver.asp?id=3226 http://www.ajudas.com/notver.asp?id=3226

No próximo dia 9 de Junho, terça-feira, realiza-se a Apresentação do Prémio Maria Cândida da Cunha, presidida pela Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, na Universidade de Aveiro, a partir das 11h00. Contará ainda com a presença da Reitora da Universidade de Aveiro, Maria Helena Nazaré e do Presidente da Associação de Estudantes da Universidade, Negeffe Pina.

Este Prémio pioneiro para todos os Estudantes do Ensino Superior procura mobilizá-los para o estudo, investigação e inovação das acessibilidades digitais, físicas, económicas, sociais e culturais no âmbito da Deficiência ou Incapacidade, na perspectiva do Desenho Universal e da Sociedade para Todos e no contexto da Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiências, ratificada pela Assembleia da República, no dia 7 de Maio de 2009.

O Ensino Superior tem uma especial e incontornável responsabilidade nestas matérias, designadamente no que concerne ao desenvolvimento do Ensino Superior Inclusivo face às necessidades especiais dos estudantes com deficiências ou incapacidades.

No âmbito do Ano Europeu da Criatividade e Inovação, o Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. oferece através do Prémio Maria Cândida da Cunha uma oportunidade extraordinária para que todos os estudantes do Ensino Superior, público e privado, se coloquem na linha da frente dos Direitos das Pessoas com Deficiências ou Incapacidades.

O trabalho premiado receberá 6.000 Euros. O regulamento está disponível em" www.inr.pt"


Apresentação Prémio Maria Cândida da Cunha do INR, I.P. | 9 de Junho de 2009
Universidade de Aveiro | Sala dos Actos Académicos
PROGRAMA

11h00 – Recepção dos convidados | Sessão de Abertura | Vice-Reitor da Universidade de Aveiro

11h15 – Apresentação do Prémio Maria Cândida da Cunha | Alexandra Pimenta, Directora do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.

11h45 – Presidente da Associação de Estudantes da Universidade de Aveiro

12h00 – Sessão de Encerramento | Idália Moniz, Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação

domingo, 7 de junho de 2009

QREN - Abertura de Concurso para Projectos de I&DT no domíno da Reabilitação e Integração de Pessoas com Deficiência

Prazo de Candidatura: até 31 de Julho 2009

Está aberto, de 1 de Junho a 31 de Julho de 2009 o concurso público para financiamento de Projectos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico no domínio da Reabilitação e Integração de Pessoas com Deficiência em domínios e áreas que se relacionam com a melhoria das condições de vida das pessoas com deficiência no âmbito do Protocolo de cooperação entre a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., e o Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.

Os projectos devem privilegiar a divulgação ampla de resultados e conduzir a medidas de política pública a adoptar.

Os temas prioritários são os seguintes:

* Investigação e desenvolvimento em novas soluções de acessibilidade para as pessoas com deficiência:
* desenvolvimento da acessibilidade às interfaces de mobiliário urbano (como sejam ATM e os telefones públicos), desenvolvimento de formatos alternativos acessíveis de informação, simplificação de pagamento electrónicos, aperfeiçoamento dos sistemas de orientação para cegos;
* Desenvolvimento de metodologias de avaliação e controlo de qualidade e eficácia das respostas das instituições de e para pessoas com deficiências:
* construção e criação de modelos ou instrumentos fiáveis de avaliação e controlo da qualidade e da eficácia das respostas e serviços prestados, como modo de defender o exercício dos direitos das pessoas com deficiência, desenvolvimento de métodos para avaliação da acessibilidade aos sites;
* Contributos para a implementação e aplicação da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF (OMS, 2001), nomeadamente através da investigação e estudo de natureza interdisciplinar e multidimensional, da funcionalidade e incapacidade, da interacção pessoa com o meio, das barreiras e facilitadores à participação social e das necessidades das pessoas com deficiências ou incapacidade (modelo biopsicosocial); do desenvolvimento e da validação de instrumentos de avaliação específicos e critérios de "medida" nos domínios das Actividades e Participação dos Factores Ambientais, em consonância com o quadro conceptual da CIF; da promoção dos direitos, da igualdade de oportunidades e não discriminação das pessoas com deficiências ou incapacidade.
* Investigação e desenvolvimento sobre novas ajudas técnicas ou produtos de apoio como factor de autonomia, desenvolvimento e aprendizagem com vista à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos com deficiência, permitindo-lhes estabelecer objectivos normalmente difíceis de alcançar ou, como alteração na forma de interagir com as novas tecnologias, criadas habitualmente sem ter em conta a população com deficiência e, consequentemente criando barreiras desnecessárias a milhões de pessoas.


Entidades Beneficiárias
Podem candidatar-se, individualmente ou em associação, equipas de investigação das seguintes entidades:

- Instituições do Ensino Superior, seus Institutos e Centros de I&D;
- Laboratórios Associados;
- Laboratórios do Estado;
- Instituições privadas sem fins lucrativos que tenham como objecto principal actividades de Ciência e Tecnologia;
- Empresas desde que inseridas em projectos liderados por Instituições de I&D públicas ou privadas sem fins lucrativos;
- Outras instituições públicas e privadas, sem fins lucrativos, que desenvolvam, ou participem em actividades de investigação científica.
- Âmbito Territorial e Financiamento
- Âmbito territorial

A afectação territorial dos projectos é determinada pela Região NUTS II onde se localizam as Instituições Proponente e Participantes.

Financiamento
Os projectos com Instituição Proponente localizada nas Regiões NUTS II de Lisboa e Algarve e Regiões Autónomas são financiados por fundos nacionais através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. e do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.

Os Projectos com Instituição Proponente localizada nas Regiões NUTS II do Objectivo Convergência (Norte, Centro e Alentejo) são co-financiados com verbas do Programa Operacional Factores de Competitividade, sendo que nestes casos, as Instituições Participantes localizadas em regiões fora do Objectivo Convergência são financiadas por fundos nacionais, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

O financiamento do Programa Operacional Factores de Competitividade assume a natureza de apoio não reembolsável no valor de 70% das despesas elegíveis do projecto, ou 50% no caso de empresas, sendo que, nesta última situação, o financiamento será concedido ao abrigo do enquadramento comunitário dos auxílios de minimis e só serão apoiadas actividades de investigação fundamental e aplicada. As empresas localizadas fora das Regiões Convergência são financiadas a 50% por fundos nacionais.

O valor máximo de financiamento por projecto é de € 100 000,00.

Dotação Orçamental
A dotação orçamental FEDER afecta ao presente concurso no âmbito do Programa Operacional Factores de Competitividade é € 350 000,00.

Apresentação de Candidaturas
As candidaturas devem ser apresentadas, em língua inglesa, entre o dia 1 de Junho de 2009 e as 17 horas, hora de Lisboa, do dia 31 de Julho de 2009, em formulário electrónico através do sítio:

https://concursos.fct.mctes.pt/projectos/

Não serão financiados projectos cujos Investigadores Responsáveis ultrapassem os 100% de tempo dedicado a projectos de investigação financiados pela FCT.

Não serão aceites candidaturas cujos Investigadores Responsáveis ou Instituições Proponentes se encontrem em situação de incumprimento injustificado dos requisitos regulamentares no que respeita à apresentação de Relatórios de Execução Científica ou Financeira e devolução de saldos de projectos anteriores.

A duração máxima dos projectos a apoiar é de 24 meses.

Metodologia de Selecção dos Projectos a Apoiar
A avaliação será efectuada por painéis internacionais de avaliadores independentes.

A metodologia de selecção e hierarquização dos projectos é baseada no indicador de Mérito do Projecto que assenta nos seguintes critérios, que são detalhados no Regulamento de Acesso a Financiamento de Projectos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico:

Mérito científico e carácter inovador do projecto numa óptica internacional,
Mérito científico da equipa de investigação,
Exequibilidade do programa de trabalhos e razoabilidade orçamental,
Contributo para a acumulação de conhecimento e competências do SCTN (efeitos e resultados esperados).
Para efeitos de selecção e decisão de financiamento, os projectos serão objecto de hierarquização por ordem decrescente da classificação obtida no processo de avaliação.

Divulgação e Informação Complementar
O presente Edital e outras peças e informações relevantes, nomeadamente o Regulamento de acesso a financiamento de projectos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, estão disponíveis através do sítio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia

http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/projectos/concursos/reab

e no sítio do Programa Operacional Factores de Competitividade http://www.pofc.qren.pt/

Informações sobre o conteúdo do formulário de candidatura podem ser solicitadas a

projectos.reab@fct.mctes.pt

Informações sobre questões de carácter informático podem ser solicitadas a

webmaster@fct.mctes.pt

sábado, 6 de junho de 2009

It is too late to be pessimistic

Our world is in a sad state. Every day, things seem more gloomy because of disasters that have taken place or disasters to come. This constant stream of bad news is somewhat astonishing and worrying : it does not arouse any reaction. We keep on living without making any changes. This placid acceptance of facts and figures, and even of a predicted end, is absolutely fascinating. We are simply content to notice the damage... and carry on as before.

We know what is going on but we do not want to believe it, so much so that when scientists tell us about something as important as the sixth mass extinction of living species (ours included), the news affects us less than the football results from the night before or next weekend's weather forecast! Rather than denying the situation, the inaction seems to come from a certainty that the world will find a solution to avoid this disaster, that Science will find a way to save us.

This is certainly what the Sumerians, the Mayas and the inhabitants of Easter Island thought before their civilisations disappeared overnight.

Because no society, no mater how « advanced » it is, can survive if the ecosystem on which it relies collapses, these lessons from the past speak for themselves.

Part of the world is following the economic development model of rich countries because the inhabitants see this as the ultimate way to happiness.

As we are not changing anything ourselves, we cannot stop others from making the same mistakes as us : they need to develop. A year ago, in Borneo, I filmed hundreds of thousands of hectares of forest which had been destroyed and then turned into palm oil plantations. I went and met a palm oil factory employee. When I spoke to him about the extinction of orangutans and about increased global warming due to deforestation, he laughed in my face. Before getting this job, he had nothing.

Now, he has a house, he can feed his family and he owns a 4x4. There was a flat screen television in his humble stilt house and his wife was watching an American sitcom. We created this model and we have made it a standard for the whole world. It has become an image of “heaven” which should be attained.

There are also situations in which we realise that we are contributing to this waste, whilst also feeling overtaken by their absurdity. Recently, in South Africa, I filmed naturalists feeding young penguins and eared seals who were hungry because of overfishing. That night in a restaurant, we were served fish raised in Norway and fed with Chilean anchovies which had landed in our plates after having travelled from the other side of the Earth by refrigerated cargo plane. Meanwhile, the United Nations keeps repeating that 800 million human beings do not have enough to eat whilst for 1 billion 300 million others, hypertension due to a diet which is too rich has become the main cause of death. The world is walking on its head. We don't even know where to start tackling this tragic farce. And so, we don't change anything.

Our existence depends entirely on fossil energy. Today's cities are products of oil. It took a hundred and seventy years to build Notre Dame de Paris, but in less than three years an 800 metre tower (ten times higher) can be built in Dubai.... Because oil makes it possible. At the start of the XXth century, half of France's population were farmers and they fed the other half. Today, only 1.5% of France's population are farmers. Yet, they make France the second largest food exporter in the world.

Thanks to tractor fuel, fertilisers and pesticides which are all products of oil! In Alberta, in Canada, I was fascinated by the frenzy expended day and night to extract petrol from oil shales, a deposit which had long been neglected as it was difficult to extract. What can we do to save this oil which is running out? We constantly seek it everywhere, regardless of cost as though we were addicted to a drug. The paradox : we are building 500-seater planes which will be grounded due to a lack of fuel in one or two decades! What is happening is “our” fault, but can we blame man for having wanted to live better? It is completely normal ! “Being aware that tomorrow will exist and that I can have an effect on it is man's distinctive feature” said Albert Jacquard. Let us use this human specificity to imagine tomorrow's world.

Change can be frightening. But what we know about the state of the planet and the consequences of our development model is even more frightening... Which politician would be brave enough to force his electors to adopt a new development model based on saving energy and natural resources? None! They all consider the short term... the time span of an election. Because this new project looks like degrowth – a word held in contempt by many : so let us call it an « economic adaptation ».

Our growth model based on non renewable resources running out leads to a dead end. Since it appeared, life has kept on evolving without stopping. In four billion years, it has come out renewed from many serious crises. We can do the same. Let us seek inspiration from the only sustainable economy which has ever worked : nature. It finds the ability to regenerate by using diversity.

It does not waste. We can consume less and live better, be reasonable and be happy. We can choose to set up a new society project that brings us all together. On the condition that brave politicians lead the way... and that we are prepared to vote for them.

Our backs are up against the wall. It is too late to be pessimistic.

[Yann Arthus-Bertrand - Il est trop tard pour être pessimiste
Article published in Le Monde on the 24.09.08]

(site aqui)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

“HOME”

“We are living in exceptional times. Scientists tell us that we have 10 years to change the way we live, avert the depletion of natural resources and the catastrophic evolution of the Earth's climate.
The stakes are high for us and our children. Everyone should take part in the effort, and HOME has been conceived to take a message of mobilization out to every human being.
For this purpose, HOME needs to be free. A patron, the PPR Group, made this possible. EuropaCorp, the distributor, also pledged not to make any profit because Home is a non-profit film.
HOME has been made for you : share it! And act for the planet.”

http://www.youtube.com/watch?v=jqxENMKaeCU&feature=channel

Ver no You tube aqui

segunda-feira, 1 de junho de 2009

DSAI'09

A DSAI (Software Development for Enhancing Accessibility and Fighting Info-exclusion) é uma conferência que pretende debater e promover as tecnologias de informação e comunicação para todos, integrando aqueles que até agora têm vindo a ser excluídos do leque de utilizadores.
A Eng.ª Cristina Crisóstomo pediu para lembrar aqui no blogue que a conferência decorre no Tagus Park (Oeiras) de 3 a 5 de Junhno (sim, começa amanhã) e, sobretudo, que há três workshops de grande interesse para quem estiver envolvido na área:

Wokshop 1
Motion Capture Systems and Modeling in Biomech anics. Application to the study of functionality and autonomy in elderly adults associated to Physical Activity.
Wokshop 2
Inclusive Innovation at Microsoft: Windows 7 and Silverlight
Wokshop 3
T-LIFE: Therapeutic LearnIng of Facial Emotions


O resto do programa pode ser consultado aqui.