quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Contacto de novos parceiros
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Instituto Biomecânico de Valencia
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Carrinho que valeu um prémio (JN 29 Dez 08)
O "Blue"é um carrinho de limpeza doméstico, com rodas, leve, ideal para transportar baldes, detergentes, vassoura, apanhador e esfregona, sem carregar pesos, nem rodar os pulsos.
O objectivo era criar um produto que facilitasse o día-a-dia de um doente com artrite reumatóide. Mariana Roque, aluna d0 3.º ano do Curso de Design Industrial da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), em Vila do Conde, foi a vencedora do Prémio do Público no concurso"Liberdade de Movimentos", promovido pela Roche Farmacêutica.
A artrite reumatóide é uma doença crónica e progressiva e, só em Portugal, atinge 40 mil pessoas, principalmente mulheres entre os 30 e os 40 anos. ''As pequenas tarefas diárias para estes doentes são horríveis", refere a aluna, explicando que são sobretudo os movimentos de rotação dos pulsos (abrir um porta ou uma torneira) e o acto pegar em pesos "os que mais custam".
Para Mariana, houve outra preocupação: "Que o carrinho fosse universal e não expusesse automaticamente quem o compra ao 'rótulo de ser doente". Assim, Mariana centrou-se nas tarefas domésticas que qualquer pessoa tem de fazer".
De largura, o carrinho de limpeza tem pouco mais do que um balde de água. "O facto de ter rodas já ajuda muito", explica, enquanto mostra as imagens 3D do projecto. Sendo a rotação dos pulsos uma das tarefas mais difíceis, o "Blue" tem um balde à frente e dois depósitos atrás para detergente, cujo sistema é idêntico ao dos sabonetes líquidos.
A parte de trás do carro é mais elevada e com um varão, tornando-se, assim, "mais fácil de empurrar" e "servindo, de certa forma, de apoio". Pensando na dificuldade em pegar em pesos, o "Blue" tem duas mangueiras e um pequeno motor: uma para ligar à torneira e encher o balde, a outra para esvaziar. O material plástico ABS -é "mais leve, resistente aos impactos, de produção barata e segue os padrões da reciclagem".
Dos mais de 50 concorrentes a nível nacional. o júri seleccionou cinco finalistas, dois dos quais alunos da ESEIG, Mariana venceu o Prémio do Público (1500euros). Nos sonhos está agora apresentar o "Blue" a uma empresa e, quem sabe, comercializá-lo. Num futuro próximo, um mestrado em Milão e, depois, abrir um ateliê com o namorado. •
ANA TROCADO MARQUES (grandeporto@jn.pt)
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
CEAPAT-IMSERSO
La elección y utilización provechosa de estas ayudas no es tarea fácil, ya que intervienen una gran heterogeneidad de circunstancias y situaciones. El usuario final debe ser el agente principal de este proceso, y poder establecer con el prescriptor una estrecha colaboración.
Se ha constatado que existen problemas, asociados a la utilización de las ayudas técnicas por parte de los usuarios, derivados de una carencia de criterios a la hora de realizar la adquisición de estos productos. La carencia de criterios se ha detectado tanto en el usuario como en el prescriptor de la ayuda técnica.
Para solventar estos problemas se ha desarrollado una metodología genérica que permita determinar, una vez seleccionada una ayuda técnica, cuáles son los critérios más adecuados. La plasmación de los resultados de esta metodología se realiza en la elaboración de guías fáciles para la selección de la ayuda técnica más adecuada al usuario, su entorno y la tarea prevista.
Esta metodología (Musa/IBV) de aplicación general se ha ejemplificado mediante el desarrollo y publicación de una Guía fácil para la selección de sillas de ruedas manuales, difundida ampliamente a nivel nacional entre usuarios, asociaciones de usuarios y prescriptores.
El IMSERSO, a través del CEAPAT, ha auspiciado e impulsado esta línea de investigación que abre las puertas a una amplia gama de guías fáciles dirigidas a usuarios que garanticen la adecuación y correcto uso de las diferentes ayudas técnicas.
Esperamos que sea del máximo interés y utilidad y sirva para situar al usuario en el papel principal del proceso, en una provechosa cooperación con todos los demás agentes implicados.
Cristina Rodríguez-Porrero Miret
Directora del CEAPAT-IMSERSO
Entrevista Revista País Positivo
Em prol da mobilidade da terceira idade
A grande diversidade de equipamento de ajuda domiciliária e de mobilidade para os idosos faz com que os próprios e as famílias tenham dificuldade em aliar o preço à qualidade. Em conversa com a País Positivo, Maria José Soveral, directora-geral da Invacare, líder mundial na comercialização deste tipo de produtos, alerta que “o custo é sempre um obstáculo se se comprar mal um determinado produto”, por isso aconselha as pessoas a serem exigentes naquilo que pretendem adquirir, na sua qualidade, na assistência do mesmo e também “ao nível de conhecimento das pessoas que nos vendem esses produtos”.A idade leva, por vezes, a que as pessoas precisem de equipamentos médicos nos seus domicílios que lhes dê alguma mobilidade, para voltarem a ter um estilo mais activo.
Em que sentido a Invacare pode ajudar?
A Invacare, como líder mundial na comercialização de produtos de ajuda domiciliária e mobilidade, tem toda uma gama disponível de artigos para ajudar na prevenção, actividade e conforto, adaptada a cada situação específica. Equipes técnicas especializadas desenvolvem produtos apoiadas nas necessidades dos utilizadores garantindo na diversidade da nossa gama (todo tipo de cadeiras de rodas, camas articuladas para uso domiciliário, ajudas de marcha, material anti-escaras, material de desporto adaptado, etc.) que cada produto é adaptado a cada necessidade específica. Em Portugal temos uma estrutura local adaptada ao nosso mercado, que tem como principal objectivo garantir um devido aconselhamento aos utilizadores. No nosso Departamentode Formação apresentamos e formamos nas novas tecnologias/ produtos, manuseamento e especificidades por forma a garantir que os nossos clientes, mais perto dos utilizadores, estejam devidamente formados para um perfeito aconselhamento em cada caso.
De que forma a inovação e a qualidade dos produtos é uma prioridade?
A Invacare prima pela qualidade e inovação em todos os seus produtos. Sendo, nós, uma multinacional temos várias fábricas espalhadas pela Europa. Cada fábrica tem um centro de excelência num determinado produto, o que quer dizer que em cada centro de excelência existe uma equipe altamente profissionalizada na investigação e concepção de novos produtos consoante as necessidades dos diversos utilizadores e/ou mercados. A apresentação de novos e mais eficientes produtos é uma prerrogativa da Invacare. Temos, inclusivamente, variadíssimos prémios atribuídos a vários produtos quer a nível de Design, Qualidade e Inovação. Podemos dizer que a Invacare “faz a moda” no que diz respeito a produtos médicos para a ajuda à mobilidade.
Que garantia é dada em termos de qualidade?
Como já referi, em cada centro de excelência nas nossas fábricas temos as equipes de desenvolvimento que trabalham em conjunto com o Departamento de Qualidade de maneira a que cada pequeno pormenor em cada produto seja testado e retestado até que a perfeição seja atingida. Convém também referir que todos os nossos produtos passaram todos os grandes testes de qualidade que são obrigatórios para que um determinado produto seja comercializado em todos os países europeus. Só para referir alguns CE, TUV, CERAM. Não nos podemos esquecer que todos nós vamos ser idosos um dia e grande parte dos produtos (para a Geriatria) podem e devem ser usados na prevenção e não devem ser encarados como produtos para deficientes
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Reunião Design Studio FEUP 23 Dez 08
Por parte da UA estiveram presentes: Vasco Branco, Francisco Providencia, Renato Bispo, Teresa Freanqueira, Rui Costa e Augusto Coelho; pelo id+ Heitor Alvelos e pela FEUP Francisco Pires, Renato Natal e Carlos Aguiar. Esteve ainda presente o empresário João Marques, interessado no lançamento de produtos deste tipo no mercado português.
Da reunião decidiu-se, para aumentar a sua operacionalidade, fazer a divisão deste grupo de trabalho em 3 sub grupos dedicados a:
A) FCT (acção imediata) - UA: Vasco Branco (pivot), Reanato Bispo; id+: Heitor Alvelos; FEUP: Renato Natal e Francisco Pires
B) ENSINO (se possivel a tempo do arranque do 2º semestre) - FEUP: Carlos Aguiar (pivot), Renato Natal, Francisco Pires, UA: Francisco Providencia, Rui Costa, Terersa Franqueira
C) QREN (para uma segunda fase mas se possivel a tempo da call de Maio 2009) FEUP: Design Studio; UA: Francisco Providencia e Renato Bispo; João Marques; Centros do tipo de Alcoitão, etc.
Ficou marcada uma nova reunião para o dia 12 de Janeiro em que o grupo da UA id+ apresentará uma proposta base de estratégia de candidatura a ser apreciada pelos restantes interessados.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Depois dos telemóveis para crianças é agora a vez dos terminais para utilizadores "séniores", através do novo Auro Confort 1010, da AEG.
Teclas grandes para uma melhor marcação, caracteres com dimensão superior ao convencional e três teclas de marcação rápida para três números à escolha, mais uma de SOS, são algumas das características e funcionalidades adaptadas às necessidades de utilização dos mais velhos.
Outras funções igualmente adaptadas ao tipo de utilizador passam pela presença de um botão de emergência, de som amplificado e compatibilidade com aparelhos auditivos, bem como uma tecla para activação directa de modo mãos-livres.
O leque fecha-se com uma normal lanterna integrada no telemóvel, para que os utilizadores possam rapidamente encontrar iluminação em ambientes escuros... sem necessidade de andar com vários dispositivos no bolso.
Preço: €104,90
domingo, 21 de dezembro de 2008
Texto da U Aveiro
Recebi para divulgação o texto abaixo, da autoria do Francisco Providencia da Universidade de Aveiro, para o qual chamo a vossa atenção.Carlos Aguiar
.......................
Primeiro esboço do projecto cuja correcção se solicita a todos (nomeadamente nas partes em que aparecem referidos).Freancisco Providencia
Contexto:
O progressivo envelhecimento da população justifica o desenho de novos produtos dedicados à ajuda técnica para uma existência da 3ª idade mais confortável. A medicina geriatrica confronta-se com novas necessidades cada vez mais frequentes, para o apoio à orientação e localização de doentes com alzheimer, para a ajuda na autonomia motora á alimentação em doentes com parkinson, na ajuda à deslocação motora a pessoas com necessidades especiais provocadas por artroses ou outras lesões neurológicas, ósseas ou musculares.
A tradição protectora de um Estado Providência de afirmação democrática europeia emergente no pós-guerra, garante que hoje haja uma vasta população de reformados europeus com elevada capacidade de compra, quando comparada com a de outras classes como a dos jovens licenciados em inicio de actividade.
A elevado número de necessidades na assistência aos mais velhos aumentará, quer com a sua idade, quer com o tempo decorrido, garantindo-se assim a perspectiva do seu futuro. A construção de pequenos artefactos para ajuda motora como andarilhos, carros de rodas manuais ou motorizados, moletas ou bancos portáteis, ou para outras ajudas tecnicamente mais sofisticadas como a geo-referenciação digital ou a geo-condução por voz, ou ainda a concepção de novos artefactos domésticos adequados a pessoas com deformações ósseas ou descontrolo neuro-muscular, constituirão a tipologia de produção industrial mais adequada aos recursos industriais instalados nas pequenas e médias industrias nacionais.
O domínio da metalomecânica ligeira (corte, transformação, soldadura, pintura e montagem de estruturas metálicas), da injecção em plásticos, da criação de pequenos dispositivos electrónicos e respectivo software, e da investigação necessária à criação de novos materiais, são evidentes aptidões nacionais, nomeadamente da tão cadenciada região do norte.
Surge assim a oportunidade para cruzar interesses individuais e institucionais entre diferentes agentes, potenciais promotores de novas soluções materiais.
Se por um lado o empresário João Marques, com uma vasta experiência internacional no negócio da saúde através da assistência aos médicos e às farmácias, está hoje dedicado à representação nacional de marcas estrangeiras de artefactos de ajuda técnica à geriartria (andarilho norueguês), por outro o doutorando Renato Bispo desenvolve estudos de investigação conducentes ao grau de doutor, orientado por Vasco Branco para a resposta do design à máxima diversidade (numa óptica da acessibilidade), integrados na Unidade de Investigação em Design ID+.
Outros investigadores colaboradores com a Universidade de Aveiro e também integrados na ID+, manifestaram o seu interesse em contribuir nas suas áreas de especialidade, para o projecto colectivo de novos artefactos, dispositivos e serviços de ajuda técnica: o designer Rui Costa, no tratamento visual de todo o tipo de informações, adequando graficamente o seu desempenho nesta classe de consumidores e a designer Teresa Franqueira, investigadora em design no Politécnico de Milão onde está a terminar doutoramento dirigido ao design de serviços, promotor de uma sociedade urbana mais criativa e socialmente mais coesa, apesar da sua anterior experiência industrial.
O designer Rui Roda também investigador no Politécnico de Milão e docente na Universidade de Aveiro, apesar da parca disponibilidade de tempo poderá contribuir como consultor do projecto.
O Centro Português de Design, presidido pelo Designer Henrique Cayatte, é co-fundador do ID+, constituindo um importante parceiro de creditação da sua actividade; a sua adesão e apoio ao projecto estará implícita na presença institucional do ID+.
Os jovens licenciados no DeCA Lina Letra (que ainda durante a sua formação já se mostrava interessada na presente temática), Guy Oliveira e Eduardo Noronha(designer com particular interesse quer pela capacidade criativa, quer pelo domínio técnico de ferramentas de modulação, quer ainda pela vasta experiência anteriormente adquirida em ambiente industrial de produção de mobiliário metálico), estariam disponíveis para desenvolver o projecto, sob orientação dos investigadores e antigos docentes.
O mestrado em Design no DeCA / UA (de que sou actual director), tem privilegiado o desenvolvimento de projectos de natureza estratégica para o desenvolvimento económico da região (através das empresas locais), que contribuam para uma maior qualidade de vida de todos e para a sustentabilidade do ambiente.Pelas privilegiadas condições universitárias, promove-se a integração nos projectos de novas tecnologias que o possam valorizar. Os alunos de mestrado têm, ao longo do seu 2º ciclo de estudos, duas disciplinas semestrais de projecto que também poderão dedicar-se ao presente tema.
A falta de um conhecimento tecnológico específico e a especialização da formação em design no desenho mais cultural das interfaces, obriga a que a sua formação seja mais carênciada em recursos técnicos tanto construtivos, como produtivos, para além de uma total inexistência de competências no cálculo da resistência dos materiais, ou na concepção de produtos digitais.
A associação do Design Studio da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Universidade co-fundadora com Aveiro na criação do ID+), constituirá um determinante recurso para o êxito futuro deste projecto, se conseguir persuadir discentes e docentes de engenharia a colaborar.
A participação nas suas actividades do Designer Carlos Aguiar, constituirá uma importante ajuda na relação entre estas duas culturas tão distintas como são a Engenharia e o Design, gozando uma importante visão holística sobre a totalidade, já que foi durante 10 anos docente na Universidade de Aveiro, tendo contribuindo decisivamente para a sua actual cultura disciplinar e desenho curricular.
Parecem assim estar criadas as condições que justificam uma candidatura ao financiamento da investigação pela FCT através do ID+, como poderia ter cabimento uma outra candidatura simultânea ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN 2007 – 2013), por poder contribuir para a política comunitária de coesão económica e social.
A experiência e talento recentemente confirmados pelo Governo Português, pela CCDR, Fundação de Serralves, e pela autarquia de Guimarães, do licenciado em Gestão Carlos Martins, Sócio-gerente da empresa de gestão de conteúdos culturais e turísticos Opium, faz da sua adesão a este projecto uma importante oportunidade quer para o seu financiamento pela comunidade europeia, quer para a sua aplicação experimental ao território de Guimarães na sua qualidade de capital europeia de cultura (2012), extraordinário veículo de comunicação internacional; Carlos Martins foi autor do estudo Desenvolvimento de um Cluster de Indústrias Criativas na Região Norte (impulsionado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte) e coordenado pelo especialista britânico Tom Fleming, que tem como objectivo a revitalização económica do Porto através da industrialização da criatividade como Sheffield, Amesterdão ou Barcelona.
Para fortalecer este projecto, faltará encontrar outras empresas parceiras para a industrialização dos produtos daqui resultantes. A empresa Rodi (distrito de Aveiro), com quem a licenciatura em design da UA tem colaborado, produz lava louças e jantes para bicicletas em aço inox, estando interessados em explorar o recurso a carbono como material de produção, o que poderia contribuir para uma maior leveza e resistência dos artefactos de mobilidade.
Docentes, investigadores, académicos e convidados que demonstraram interesse no projecto:
Carlos Martins
Designers licenciados no DeCA / Universidade de Aveiro, potencialmente interessados em participar no desenvolvimento dos artefactos: Lina Letra (tel. 939598395)
Francisco Providência (tel. 937570713)
Heitor Alvelos,
Henrique Cayatte
João Marques (tel. 969211120)
Renato Bispo (tel. 962467693) Designer e docente de design no Politécnico das Caldas da Rainha; Doutorando em Design orientado por Vasco Branco, focalizado no desenho para a diversidade humana; Investigador e conferencista em Design universal e acessibilidade através do Design; Investigador do ID+;
Rui Costa
Vasco Branco (tel….)
Teresa Franqueira
cidades colaborativas; Investigador e conferencista do ID+;
sábado, 20 de dezembro de 2008
UNIVERSAL DESIGN (UD)
Reunião terça feira 23 - 11:00 | 13:00
Carlos Aguiar
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Manual para a Acessibilidade nas Escolas
O Manual para a Acessibilidade nas Escolas resulta de uma parceria entre a Liga Portuguesa dos Deficientes Motores e o Centro Português de Design e foi uma solicitação da Empresa Pública Parque Escolar E.P.E.
Tem como objectivo a definição de linhas orientadoras para um programa funcional, com enfoque nas questões actuais e transversais da acessibilidade, de acordo com a especificidade do espaço Escola e dos seus utilizadores e a chamada de atenção para factores de não descriminação e não exclusão, determinantes para uma maior qualidade de vida para todos.
Todos os conceitos e demais considerações introdutórias, têm como objectivo uma maior sensibilização para esta matéria.
www.cpd.pt informação notícias CPD
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Pode ser util
Em tempos que já lá vão, escrevi um pequeno livro sobre "Cadeiras de rodas manuais", na altura encomendado pelo SNRIPD (Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração de Pessoas com Deficiências), para distribuição gratuita.
Se quiserem ter acesso ao dito livrinho, podem enviar-me um email e eu passo-vos um pdf com o livro.
Ajudas Técnicas vão muito além de cadeiras de rodas, mas este livro pode ser um contributo para a discussão de ideias.
AS
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Projectos para a "call" da FCT
Linha A - Projecto de investigação pluridisciplinar em Design de Ajudas Técnicas
Linha B - Investigação sobre "Metodologias de Projecto Cooperativo" em Design
Espera-se que primeira linha consiga congregar participantes da FEUP, UA, IST, CRPG, e se possivel uma empresa da área (Invacare?)em torne de uma projecto de investigação aplicada sobre um tema/produto de interesse no tocante ao desenvolvimento e fortelecimento da competitividade da indusstria nacional do sector.
A segunda linha visa abordar, questionar e optimizar os processos cooerativos de projecto, nomeadamente com a exploração de ferramentas de tele trabalho e comunicação simultanea em suportes electrónicos em equipas pluridisciplinares. Este projecto poderá debruçar-se, em teremos de recolha de material base para o estudo, sobre os resulstadso e processos aplicados no primeiro.
Dado que as duas semanas de aulas do Programa MIT PT na U Minho se iniciam a 5 de Janeiro, parece que os dias 29, 30 e 31 seriam fundamentais para agendar um encontro que permitisse "partir alguma pedra" sobre estas hipóteses.
Quem quer e pode participar?
Obrigado
Carlos Aguiar
do Renato Natal (FEUP e MIT PT)
Acho bem, até para espevitar o pessoal. Na parte de investigacao, julgo que podem ser um pouco mais ambiciosos e propor mais do que um projecto, preferencialmente com diferentes focus. O vosso grupo pode/deve tirar partido da sua heterogeneidade.
Quanto à relacao com o MIT, acho bem, ainda que ai o Prof Torres Marques tenha visao mais global do que a minha.
abraco
Renato Natal
do Vasco Branco (Universidade de Aveiro e id+)
A proposta do Carlos parece-me muito bem estruturada. Gostaria de dar também um contributo:
Relativamente ao vector A)
- Gostaria de ver, desde muito cedo, inscrita a possibilidade de trabalho conjunto entre os alunos de Aveiro e do Porto. A distância física poderia ser vencida pela utilização de ferramentas informáticas de trabalho colaborativo, reduzindo ao máximo a necessidade de deslocações.
- No âmbito da disciplina de Temas Contemporâneos em Design, de que serei responsável, há espaço lectivo, em Aveiro, para organizar encontros com convidados que se dediquem ao Design Inclusivo (ex: Renato Bispo; penso que a UTL tem um grupo nesta área, convidados internacionais??). Poderíamos tentar que estes encontros se replicassem nas duas escolas ou que os alunos se deslocassem aproveitando o resto do tempo para sessões de trabalho conjunto.
Vector B) e C)
Estando aberto o concurso da FCT até 4 Fevereiro, acho que devíamos (aqui falo pelo ID+) apresentar um projecto (ou fileira de projectos) em conjunto de modo a capitalizarmos esta iniciativa. Estou absolutamente disponível para colaborar no seu desenvolvimento.
abraço
Vasco Branco
Ajudas técnicas - proposta de tema estruturante
Este email destina-se a propor algumas linhas mestras para esta iniciativa e a tentar congregar a colaboração de outros colegas que entendam poder juntar-se ao mesmo. Este projecto pode estruturar-se em torno de 3 vectores:
A) Ensino
B) Investigação
C) Ligação ao tecido industrial
Estas 3 vertentes podem ser abordadas com alguma independência mas permitirão criar entre si sinergias e completam-se numa área de intervenção que assim se reforça.
Espera-se ainda que o projecto permita uma reflexão sobre as fronteiras territoriais do Design e do Desenvolvimento de Produtos nas duas áreas científicas da Engenharia e do Design. Nesta vertente serviria de trabalho de campo na recolha de informação e de resultados com vista à elaboração conjunta de uma comunicação sobre didáctica do DP subscrita pelos docentes envolvidos.
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Na vertente ensino (A) proponho que o projecto se estenda por dois períodos com uma primeira fase no próximo semestre e uma segunda fase no ano 2009/2010
Fase A1 - Para o ano 2008/2009 (2º semestre)
A1a) a UA lance o tema “ajudas técnicas” como objectivo de projecto no 2º Semestre do 3ª ano (com inicio no fim de Janeiro de 2009) Compromisso já assumido pelo FP (Francisco Providencia) por parte da UA
A1b) a FEUP lance o tema “ajudas técnicas” como objectivo de projecto no 2º Semestre do ano lectivo 2008/2009 em disciplina que entenda conveniente. (qual e quem?)
A1c) que tentemos estabelecer um contacto com a firma INVACARE (S. Mamede, instalações da antiga Esmaltal ver: http://www.invacare.pt/ ) para que esta assuma o papel de interlocutor industrial/comercial para contextualização do projecto.
Nesta primeira vertente o DESIGNstudioFEUP (na medida das suas possibilidades de intervenção actuais, por agora praticamente limitadas à minha colaboração e ao apoio de secretariado da Carla Monteiro) poderá desempenhar o papel de elo de ligação e apoio aos dois universos de ensino.
Sugere-se que o projecto se inicie com uma sessão de imersão a cargo da INVACARE , dos dois corpos docentes e do DESIGNstudioFEUP a que assistirão os dois grupos de alunos
Esta imersão poderá ser completada com uma visita a uma unidade comercial da área, uma local de observação e entrevista de utilizadores (unidade hospitalar, fisioterapia, 3ª idade) e ainda uma visita a instalações fabris relevantes (se possível)
Nesta fase inicial seria ainda interessante que as escolas se dispusessem a trocar uma aula aberta aos alunos de ambas. ( Uma possibilidade seria a FEUP abordar um tema em terno de tecnologia e processos de fabrico e Aveiro acerca dos valores emocionais dos objectos, ou outros quaisquer assuntos que entendam relevantes)
Seguidamente cada escola desenvolverá o trabalho seguindo a sua metodologia própria.
Sensivelmente a meio do semestre seria feita uma sessão plenária de apresentação das propostas em desenvolvimento com intervenção e crítica por parte das dos dois corpos docentes e da INVACARE.
No fim do semestre seria feita nova sessão plenária para a presentação dos resultados.
Das suas conclusões os dois corpos docentes planeariam a fase A2.
Fase A2 - Para o ano 2009/20010 (1º ou 2º semestre)
Nesta fase o projecto seria lançado verdadeiramente em conjunto, articulando a complementaridade das duas áreas científicas com uma fase de arranque, análise e proposta de soluções conceptuais em comum, seguida de desenvolvimento cabendo mais aos Engenheiros o desenvolvimento técnico produtivo e aos Designers os aspectos de optimização das estratégias de interface, da carga simbólica do artefacto e da estratégia de comunicação do projecto.
Nota: A possibilidade de fundir desde já no próximo semestre as fases 1 e 2 poderá ser equacionada pelos corpos docentes responsáveis, se estes julgarem viável fazer desde já o seu planeamento.
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Na vertente (B) Investigação ( e tendo também como objectivo dotar o id+ (www.idmais.org ) de uma área de investigação em DESIGN E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO, proponho que se promova com a possível brevidade (nas férias de Natal ou no mais tardar o inicio de Janeiro por forma a dar resposta ao presente “call” ) um reunião restrita para esboçar as linhas mestras de um projecto a candidatar à FCT congregando as duas escolas DEMEGI e DECA, porventura o INEGI e a Faculdade de Motricidade Humana? – Aceitam-se e solicitam-se sugestões e declarações de interesse pelo projecto.
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A vertente ( C) ligação ao tecido industrial já aflorada em A e possivelmente em B (se for possível cativar e envolver um parceiro no projecto) poderá alargar-se com a criação de um “centro de competência” na área capaz de dinamizar a indústria exportadora nas empresas existentes ou pela criação de novas unidades decorrentes de projectos de sucesso decorrentes das abordagens A e B.
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Se os responsáveis do MIT PT entenderem que este projecto possa ter algum interesse para o EDAM na vertente PD (Product Development) poderemos estudar uma forma de o articular com aquela iniciativa.
Agradecia que os colegas que se sintam motivados por este desafio se façam conhecer e/ou que me sugiram nomes de potencias parceiros que julguem possam estar, ou vir a estar, interessados em nele participar.
Um abraço
Carlos Aguiar